miércoles, 9 de abril de 2008

VILMA CUNHA DUARTE, POETA DE BRASIL











Vilma Cunha Duarte.



E por falar em saudade...!


Vilma Cunha Duarte.



E por falar em saudade...”!


Onde anda?


O sorriso escancarado desenhando a alegria de viver na boca que despeja palavras otimistas, trocado por tristeza pingando de olhos sem brilho.

A conversa boa de virar as horas do dia ou da noite, emudecida na pressa de acelerar os passos das mil obrigações assumidas ou inventadas, e chegar a lugar nenhum.

Aquele abraço apertado de enlaçar ombros e coração, frouxo em braços arriados de apertar a amizade bonita em elos cúmplices de fraternidade.

O canto no banheiro, esganiçado e curador, enquanto a água morninha desce cabeça abaixo, lavando pensamentos ruins e as canseiras do cotidiano.

A coragem pra mandar às favas o que a televisão repete ou deprime com hora marcada, curtir um escalda-pés depois de um dia estafante em cima deles, com um delicioso livro nas mãos.

A paciência para ouvir falas carentes, histórias escritas nos sofrimentos alheios, e pedidos de socorro, que a indiferença algoz enterra no egocentrismo.

A vontade gostosa de transgredir a ditadura do jejum pregado e proclamado em teorias volúveis nos manuais da vez, e saciar com gosto apetites do corpo e da alma.

O bom senso complacente para compreender as criaturas de Deus, que tentam se equilibrar na complexidade do ser - humano -, e não condenar em sentenças injustas, forjadas em julgamentos arbitrários e sem misericórdia.

A humildade para agradecer mais outro dia, que levanta o homem com a aurora, e deita-no na cama da noite de descansar as correrias. O trabalho que fortalece a auto-estima e mensaliza a subsistência. O lazer necessário de refazer energias. A família...os amigos...a primavera...Muito mais se reclama e pede, que se agradece reconhecido.


Aqui no meu canto, em andanças imaginárias ou nas jornadas do dia, vou tentando pisar com cautela, a fim de não ferir os transeuntes da vida, nem me machucar com as pedras do caminho. Gastando com prudência o tempo que Deus ainda me dá.

Curtindo de saudades mais velhas, apenas as escolhidas. As lindas do meu amor. Desgarrada de nostalgia, do bom tempo era aquele... disso... daquilo... daquiloutro...

Meu tempo bom é o hoje. De acordar e dormir na esperança. Inteira por dentro e por fora. Em eterno (enquanto dure) louvor e constante ação de graças.

Poetizo saudades do agora!
Do amigo que se despediu e só verei amanhã.
Da flor que desfalece e morre depressa demais.
Da lua cheia que demora um mês pra voltar.
Da chuva que deu banho no mundo.
Da canção que acabei de ouvir.


Jamais entenderei como certas línguas não falam saudade. Latinas guardam-na na página especial do dicionário, e latinos escrevem e sentem a bela.
Como expressar o que se tem de melhor e mais bonito no peito sem a palavra encantada.
Saudade é de bom sentir e de bem viver.


E por falar em saudade..
Onde anda você?


Los Misterios de Momo

Dándole cuerda al pensamiento... fantaseo pensamientos de carnaval.

¿Acaso el hombre quita el pone máscaras? cuando permite a la alegría reinar soberana en el lugar del corazón, durante los ritos paganos del mayor espectáculo del planeta.

Danzarines como somos durante año entero en las pasarelas de la vida, coreografiando sueños, adornando los buenos momentos con confeti y serpentinas, danzando la 'samba del criollo tonto' durante las vencidas con infalibles problemas, voviendo con el porta-estandarte de nuestros ideales, cantando el 'samba-enredo' que lo cotidiano compone y muchas veces sin percibir que lo real y lo imaginario se entrelazan con la misma avidez de manos golosas que tantean la sensualidad de los carnavalistas de todos los días.

Mientras los tambores retumban los cuerpos y las almas coloridas danzan samba, 'bumba-meu-boi', música 'axé', ropajes de fantasía, música y danza de 'forró' o los mil ritmos-Brasil, el tímido desnuda sus vergüenzas transfigurándose en vencedor de aquellas escondidas por la temeridad de ser feliz.

Lo misterioso rasga el velo del anonimato protegido por el disfráz de la ocasión, el triste ríe maquillado con la euforia contagiosa, los viejos se vuelven niños, la muchacha fea de la ventana obtiene plumas de audacia y brillos de lentejuelas en los ojos apagados y la vida, puede ser un bamboleo de momentos felices para ateos y devotos de Momo, entregándose con fervor al carnaval.



El secreto sería, quien sabe, no dejar la euforia ululante transformarse en cenizas como el fatídico miércoles, acaba-fiestas e ilusiones.

Del hombre, pueden quitar las pertenencias materiales, la dignidad del ciudadano con gobiernos desvergonzados, el tapete, jalado por la mezquindad, excepto los pensamientos inviolables, guardados avaramente, en el cofre de los deseos y las fantasías...

¿Quien? por más desbocado que sea, desatranca inverbalizables secretos personales. Tesoro inexpugnable, que solamente la imaginación puede usar como reina vanidosa de gente que es como es.

Carnaval, también acaba y, las máscaras de la alegría son intercambiadas con las máscaras de todos los días.

¡Respetable público!

Se vá ahora lo que era dulce.

Rompan filas hacia la rutina.

Pero ¡Por favor! ensayando pasos osados en la coreografía de vivir.-

Traducción al español por Eduardo e Irany Lecea-

Mais versos...

Hoje’u amanheci poesia
Derramando em versos
Amor guardado no peito

Lágrimas salgam a rima
No rosto estrofe saudade
Poema que o vento levou



Ninar a noite...


Tomei a noite nos braços
Pra acarinhar sua insônia
Dos olhos abertos em lua
Faiscando tantas estrelas
Que ninguém sabe contar.

Por que noite não dorme?
Indagam meus devaneios
Acordados pela ansiedade
De adivinhar tais segredos
Que ela esconde da gente.



Noite conhece as histórias
Que dia nem ousa sonhar
Ah! Esses amores insones
E os desamores notívagos
Cochila.Hoje sou teu berço.



Nome de Flor

Se ... renascesse um dia
Com o ofício de ser flor
Ó, bom Deus, qual seria

A rosa rainha encarnada
Rubra paixão enfeitada
Em ramalhetes de amor?

Rosa, nunca eu voltaria
Tem espinhos e poderia
Ferir a beleza com a dor.

Violeta, tulipa agapanto
Consolo vigia no pranto
Cravo, lírio a margarida

Flores mil bem da vida
Têm nome e esplendor.
Se brotasse com alegria

No jardim desse mundo
Com nome Flor-Poesia
Aroma o amor profundo



Florava rimas e versos
Unia poemas dispersos
Para acalentar desamor.


Vilma Cunha Duarte.

Escritora e Professora de Inglês.
Origem: Araxá. Minas Gerais. Brasil.

Cursos:
Curso e Mestrado de Letras:
Língua e Literaturas: Brasileira, Portuguesa e Inglesa.

Cursos de Inglês
Instituto Cultural Brasil Estados Unidos: ICBEU.
Instituto de Cultura Inglesa: CCAA;
Seminários de Técnicas Modernas para o ensino da Língua Inglesa.
Prática do Inglês em estágios no exterior.

Outros.
Leitura Dinâmica.
Dinâmica das Relações Humanas.
Extensão em Línguas e Literaturas: Brasileira, Portuguesa e Inglesa.

Participações

Encontros Pedagógicos Literários e Culturais. Brasil e exterior.

Atuações.

Membro fundador da Fundação Cultural Calmon Barreto de Araxá.

Academias:

Araxaense de Letras,de Araxá, MG;
de Letras do Triângulo Mineiro sede em Uberaba, MG;
da Municipalista de Letras de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais e Academia Pan-Americana de Letras e Artres, sede, Rio de Janeiro.

Secretária da Academia Araxaense de Letras.
Voluntariado em Escolas Públicas

Presidente da SABIA. Sociedade dos Amigos da Biblioteca Municipal “Viriato Correia”, de Araxá.

Publicações
Crônicas Semanais no jornal “Correio de Araxá” desde 1984.
Crônicas Semanais no jornal: “O Planalto” desde Janeiro de 2004.

Livros

“Lágrimas de Telha”. 1986. “Domingos, dias úteis e Santos 1990”. “Prêmio de Viver, uma história de amor”. 2000.Antologia Poética Prosa&Verso.

Editora On-Line Book “Pingos de Amor” On-line Book. 2003.

Antologia de Poesias, Contos e Crônicas. “Livre Pensador”. Editora Scortecci. 2004
Antologia. “Círculo de Poesia” Edición bilíngüe. Bianchi Editores. Montevideo -2004- Brasília Antologia: 'Tertúlia na Primavera' Editora, Espaço do Autor. 2004

Editora On-Line Book: bailando Versos. 2005.

Sites na Internet
Publicações contínuas.

http://www.vilmaduarte.prosaeverso.com/

http://www.vilmaduarte.comunidademayte.com/

www.lunaeamigos.com.br/vilma/vilma.htm

www.jornalecos.net/vilma.htm

www.vaniadiniz.pro.br/vilma/index.htm

On line Books
www.vilmaduarte.ebmayte.com/bailandoversos.exe
www.vilmaduarte.ebmayte.com/pingosdeamor.exe

Prêmios Literários entre outros.

Contribuintes do Futuro.

Receita Federal: Peça Teatral para crianças.

vilmacunha@araxa.com.br

http://www.vilmaduarte.mayte.us/


NOTA DEL EDITOR,


Algunas de las poesías y la ilustración las recibí directamente de la autora, poeta sensible y talentosa a la que aprecio y estimo.
La foto y otras poesías figuran en www 'POETAS DEL MUNDO'.

El hermoso texto "LOS MISTERIOS DE MOMO", me fue enviado por
Vilma hace unos años y lo incluí en uno de los ejemplares de 'PAGINA 1", mi revista digital de cultura, literatura, arte, actualidad, novedades y tantas cosas bellas de la vida.


A Vilma le deseo todo lo mejor !!!!!
y a las/os leactoras/es les deseo disfruten de estos textos poeticos.


Lic. Jose Pivín
frente al puerto

frente al mar Mediterráaneo

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